Veneza, na Itália, agora é reconhecida por cobrar ingressos de turistas que desejam visitar o centro histórico. Este movimento faz parte de um contexto maior de tentativas de gerenciar o fluxo de visitantes e preservar sua estrutura urbana — uma necessidade para esta cidade única conhecida por seus canais e arquitetura histórica.
O parque das Cinco Terras, na Ligúria, Itália, também cobrará ingressos para acessar o Caminho do Amor, uma famosa passarela costeira, e limitará o número de visitantes por horário. Uma tentativa de controlar o fluxo turístico e preservar sua beleza natural para futuras gerações.
Em contextos urbanos por toda a Europa, as cidades estão adotando medidas drásticas para enfrentar as interferências causadas pelo turismo de massa. Algumas dessas ações, buscam moderar os impactos ocasionados pelas multidões de turistas que, embora tragam benefícios econômicos, comprometem a qualidade de vida dos residentes locais e a preservação do patrimônio.
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Recentemente, o prefeito de Barcelona tomou uma decisão polêmica ao anunciar a proibição de aluguéis de curta duração. Essa decisão visa diretamente combater a escassez crescente de moradias na cidade, um problema que atormenta tanto locais quanto autoridades.
Representantes do setor imobiliário argumentam que essa escolha, embora ousada, talvez não seja suficiente para resolver a crise habitacional, uma vez que os aluguéis turísticos de curto prazo compõem um pequeno percentual do mercado.
Fonte: O Antagonista