Um estudo da Collinson Group, publicado pela Exame, prevê que o turismo esportivo deverá gerar cerca de US$ 1,8 trilhão globalmente até 2030. O setor, impulsionado por grandes eventos como os Jogos Olímpicos e campeonatos de futebol internacionais, tem registrado crescimento contínuo e um impacto significativo na economia de cidades anfitriãs.
Segundo Henrique Donabella, diretor-executivo da Collinson, o turismo esportivo no Brasil tem uma demanda expressiva, com agências especializadas nesse tipo de viagem. Dados da plataforma Airbnb reforçam essa tendência, destacando que o Brasil ficou em oitavo lugar no ranking de países que mais reservaram hospedagens em Paris para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024.
Durante o período do evento, as reservas na capital francesa cresceram 400% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O impacto econômico também foi detalhado em um estudo da Deloitte, divulgado pelo Airbnb, que estima que as hospedagens na plataforma durante os Jogos Olímpicos tenham gerado cerca de 2.000 euros por anfitrião em Paris, movimentando quase 1 bilhão de euros na economia local.
O futebol é um dos principais impulsionadores do turismo esportivo globalmente. Competições como a Copa do Mundo, a Champions League e a Premier League atraem torcedores de diversos países. Plataformas como a Ticket-Compare auxiliam na organização dessas viagens, oferecendo informações sobre preços e calendários de jogos.
De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo esportivo representa 10% dos gastos globais com viagens e deve crescer a uma taxa de 17,5% entre 2023 e 2030. A entidade destaca que além do impacto financeiro, o setor contribui para o desenvolvimento social e econômico das cidades-sede, fomentando setores como hotelaria, transporte e cultura local.
Redação com informações do Portal Terra
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