Empregados com carteira assinada vão poder a partir desta sexta-feira (dia 25) migrar do antigo modelo de empréstimo consignado para o recente Crédito do Trabalhador. Quem optar pela mudança poderá contar com taxas de juros mais baixas.
A migração entre o antigo e novo modelo de consignado só poderá ser feita no mesmo banco em que o empréstimo foi contratado. Outra novidade que acontece a partir desta sexta-feira é a possibilidade de contratar o Crédito do Trabalhador pelos canais eletrônicos dos bancos.
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Pela Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador tem a possibilidade de receber propostas de todos os bancos interessados, o que permite comparação e a escolha mais vantajosa. De acordo com o Ministério do Trabalho, 70 instituições financeiras estão habilitadas a oferecer o consignado privado.
De 21 de março até às 17h da última quinta-feira (dia 24) foram liberados R$ 8,2 bilhões em consignados privados. Ao todo, foram 1.510.542 de contratos. A média de empréstimo por contrato é de R$ 5.491,66. Já as média de parcelas é de 16 e de valores pagos mensalmente é de R$ 335,51.
O empréstimo consignado permite o desconto das mensalidades diretamente na folha de pagamento, o que reduz o risco de inadimplência para os bancos e permite uma taxa de juros mais baixa. No antigo modelo, poucos trabalhadores com carteira assinada tinham acesso à modalidade porque essa operação depende de um convênio bilateral entre os bancos e os empregadores.
Já no novo consignado, o risco de não pagamento é menor porque a garantia de pagamento inclui até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória. Dessa forma, a taxa de juros também ficam mais baixas.
Essa linha de crédito é destinada a todos os empregados com carteira assinada, um universo de 47 milhões de pessoas, além de funcionários de microempreendedores individuais (MEIs).
Já as pessoas, que tenham contratado o crédito direto ao consumidor (CDC) — que costuma ter juros ainda mais altos —, vão poder fazer a portabilidade para o consignado privado a partir de 6 junho, mesma data em que será liberada a transferência da dívida entre diferentes instituições financeiras.
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