O episódio “Pessoas Comuns”, da sétima temporada da série Black Mirror, apresenta uma tecnologia fictícia chamada Rivermind, que utiliza implantes cerebrais conectados a servidores externos para manter uma pessoa viva. Embora o enredo seja distópico, ele aborda temas relacionados a avanços tecnológicos reais, como o desenvolvimento de chips cerebrais e modelos de monetização por assinatura.
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Empresas como a Neuralink, fundada por Elon Musk, já realizam pesquisas com implantes cerebrais voltados à restauração de funções motoras e à conexão do cérebro humano com dispositivos eletrônicos. Os testes da empresa foram iniciados em animais e já possuem autorização para ensaios clínicos em humanos em países como Estados Unidos e Canadá.
Apesar do progresso, o uso desses dispositivos para manter uma pessoa viva, conforme retratado na série, ainda é um conceito experimental e enfrenta desafios técnicos e éticos.
O episódio também apresenta um modelo de funcionamento baseado em assinaturas mensais, em que o implante só permanece ativo mediante pagamento. Essa abordagem remete a práticas adotadas por empresas de tecnologia, como plataformas de streaming e aplicativos, que vinculam recursos essenciais a contratos de assinatura.
A representação levanta questionamentos sobre possíveis implicações comerciais em tecnologias críticas.
Especialistas apontam que, embora ainda em fase de testes, o avanço de tecnologias neuroinvasivas demanda discussões sobre privacidade, uso de dados cerebrais e acessibilidade. A representação fictícia contribui para o debate sobre regulamentações e limites para o uso dessas ferramentas no futuro.
Fonte: Forbes
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