A Shein, a varejista chinesa de “fast fashion” on-line, está pronta para entrar com pedido de uma oferta pública inicial de ações (IPO) em já nesta semana. Na operação, a empresa seria avaliada em cerca de £ 50 bilhões (US$ 64 bilhões), de acordo com uma fonte.
A oferta da Shein poderá se tornar um dos maiores IPOs do , recuperando parte do status que a Bolsa de Londres perdeu com a transferência de negociações de ações de empresas para Nova York. A Bolsa de Valores de Londres também ficou de fora do renascimento dos IPOs europeus deste ano.
Em fevereiro, a Bloomberg News havia informado que a Shein estava analisando ativamente entrar com o pedido em Londres, pois considerava improvável que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, aprovasse uma IPO em Nova York devido à oposição de parlamentares o país.
O senador americano Marco Rubio está entre os que pediram à SEC para bloquear a operação, caso o pedido fosse feito, alegando que a empresa precisa divulgar mais informações sobre suas operações na China.
Procurada, a Shein não quis comentar o possível IPO. A empresa foi fundada na China e agora tem sede em Cingapura.
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A companhia ainda precisa da aprovação da Comissão Reguladora de Títulos e Valores Mobiliários da China para prosseguir com a listagem, de acordo com as novas regras que definem a verificação exigida das empresas antes de uma IPO fora do país.
As conversas sobre o IPO ressurgiram depois que o Reino Unido anunciou eleições para 4 de julho, com pesquisas de opinião mostrando o Partido Trabalhista da oposição muito à frente dos conservadores.
Donald Tang, presidente executivo da Shein, conversou com vários políticos do Partido Trabalhista, incluindo o secretário de negócios Jonathan Reynolds, informou a Sky News, que noticiou anteriormente o plano da Shein para entrar com o pedido.