Armas e munições ficaram de fora do Imposto Seletivo (IS), na regulamentação da Reforma Tributária aprovada nessa quarta-feira (dia 10) pela Câmara dos Deputados.
Por votos 316 votos contra, um destaque do PSOL que pedia a inclusão do setor no IS, exceto armas destinadas ao serviço público, foi derrubado. O Imposto Seletivo representa um adicional na alíquota padrão da reforma, estimada em 26,5%.
Foram enquadrados no IS setores que prejudicam à saúde e a meio ambiente. Esta categoria pagará mais imposto como uma forma de compensar concessões feitas na reforma. A inclusão das armas e munições constava de uma emenda da líder do PSOL, Érika Hilton.
“O IS é um tributo indutor de comportamentos, que visa desestimular determinados atos de consumo no contexto de uma política pública específica”, justificou a parlamentar.