Durante o percurso de um vôo entre Guarulhos a João Pessoa no último sábado, restou evidente que a capital paraibana assumiu efetivamente a condição de uma das cidades mais queridas do Brasil, quiçá do mundo. Aeronave lotada de turistas em família ou em grupos, voltando a João Pessoa ou pisando pela primeira vez, porém todos com o sentimento ardente de desfrutar o que existe de melhor no destino escolhido.
Importa destacar a força da mídia projetada pelas ações do poder público e da iniciativa privada nos anos passados, com o merecido registro do trabalho empreendido nesse sentido pelo Grupo Guedes Pereira quando da divulgação da sua linha Setai de produtos imobiliários. Ultimamente João Pessoa também se viu fortalecida através dos nomes e programas de TV, assim como através da mídia digital, ao propagar e referendar positivamente a capital centro do Nordeste brasileiro. Voltando ao trecho aéreo a partir de Guarulhos, foi possível identificar famílias paulistas, paranaenses e mineiras entusiasmadas para entender e conhecer o novo fenômeno nacional.
A conversa fluiu com as recomendações de praxe dos nossos pontos turísticos, praias a visitar, restaurantes a conhecer, entre outras indicações de passeios e ambientes. Ficou constatado que a maioria dos turistas do vôo era formada por empresários bem-sucedidos em seus segmentos, com reservas nos melhores hotéis da orla e que demandariam a assessoria de guias para tornar a estadia plena em termos de aproveitamento. Outro ponto observado diz respeito ao desejo de conhecer a “parte” histórica da cidade, mais precisamente o complexo de igrejas situadas no entorno da Basílica de Nossa Senhora das Neves.
Pois bem, por meio dessa pequena amostra decorrente de uma informalidade no interior de uma aeronave, se tornou possível ainda confirmar o que já percebíamos há algum tempo, ou seja, o perfil econômico e cultural do turista que procura João Pessoa tem avançado, deixando de ser majoritariamente formado por grupos de excursionistas ou pelos vizinhos de Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Numa análise mais futurista, é possível imaginar que, com o advento do polo turístico do Cabo Branco, com seus resorts e parques, esse perfil deverá ser ainda mais conceituado em grupos cada vez mais consolidados do ponto de vista de importância social e econômica. A propósito, tem sido comum verificarmos no verão em curso, a presença de personalidades nacionais do meio artístico, político e empresarial, que fizeram suas opções por João Pessoa como destino de férias, lazer e descanso para toda a família.
Ainda sobre o bate papo no vôo, foi sentida a expectativa dos que vêm pela primeira vez, sobre a hospitalidade do pessoense, considerando que essa característica é uma das marcas mais destacadas da nossa gente. Não há como não se envaidecer com uma realidade que nos posiciona num cenário outrora imaginado e a duras penas alcançado. Vivemos um cenário de progresso econômico e social que proporciona avanços em vários mercados, sobretudo no setor de serviços, mas que também atinge movimentos recordes no comércio e na indústria. A atividade turística segue como a grande mola propulsora da economia local, mas a experiência mostra que o mercado imobiliário segue em paralelo como mecanismo de atendimento ao novo perfil de visitantes, de modo que estas duas cadeias unidas, se revelam imbatíveis economicamente e capazes de gerar as transformações que hoje assistimos.