Receita Federal autoriza a Temu, gigante chinesa de comércio eletrônico, a operar no Remessa Conforme e vender para o Brasil

Vista como mistura de mistura de Shopee com Shein, empresa vende de móveis, utensílios domésticos de pequeno valor até eletrônicos e roupas

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Temu, aplicativo de compra online

A autorizou a Temu, operação de venda on-line internacional da Pinduoduo, terceira maior plataforma de serviços digitais da China, a operar dentro do . O programa permite que a empresa traga mercadorias abaixo de US$ 50 sem pagar imposto de importação de 60% e facilita o desembaraço das cargas.

Dessa forma, a empresa pretende entrar no mercado brasileiro.

Criada em 2022 pelo grupo Pinduoduo, a Temu é uma mistura da Shopee e Shein, por vender de tudo, desde móveis até eletrônicos, roupas e utensílios domésticos de pequeno valor. Com o mote “compre como um bilionário”, o app da Temu estreou fora da China nos EUA e rapidamente ganhou popularidade, superando as vendas da Shein.

O Pinduoduo é uma das maiores plataformas de e-commerce da China – no mercado chinês, só fica atrás em vendas do Alibaba, que já opera no Brasil. A receita de sucesso combina preços extremamente baixos com uma presença vibrante em redes sociais.

E, em valor de mercado, é o terceiro maior grupo chinês, atrás apenas do Taobao (site de vendas na China do Alibaba) e do Douyin, dono do Tik Tok.

O novo e-commerce foi lançado fora da China primeiro nos Estados Unidos. Em seguida, ele teve estreia no Reino Unido e agora já está tomando espaço em diversos países.

O movimento para a empresa entrar no mercado on-line brasileiro se concretiza com o pedido para entrar no Remessa Conforme. , o programa do Ministério da Fazenda funciona por adesão. As empresas que participam tem o Imposto de Importação para compras de até US$ 50 zerado — antes, era de 60%.

O programa também vai permitir que a empresa pague ICMS (imposto estadual) de 17%, sobre compras de qualquer valor. Antes do programa, havia diferentes alíquotas do imposto estadual para essas compras.

Além da Temu, a Receita autorizou a 3cliques, da importadora chinesa Shenzhen Yiminghui; a Tiendamia, da americana Xipron Inc.

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