BNDES Garagem e Sebrae NE focam iniciativas inovadoras de startups sediadas no Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
O Nordeste é novamente uma das regiões foco do BNDES Garagem, programa gratuito de apoio a empreendedores e startups do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nesta edição, o projeto, que está com inscrições abertas, concederá prêmios de R$ 30 mil a R$ 150 mil às empresas vencedoras.
As startups vão poder ser inscritas nas modalidades “criação”, voltada para quem quer apoio para realizar as primeiras vendas, e “tração”, destinada àqueles que já têm um negócio de impacto operacional, com faturamento acima de R$ 250 mil ao ano, e desejam apoio para crescer.
Assim como nas últimas edições, o programa exige que 40% das 50 startups selecionadas sejam sediadas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, principalmente aquelas que trabalham com economia verde, segurança pública, educação, saúde e economia da periferia. Soluções que contemplem inteligência artificial vão ter uma pontuação adicional.
As startups do Nordeste
O Nordeste foi a terceira região do país que mais cresceu em número de startups. Passando de 229, em 2022, para exatas 300 empresas, em 2023, o aumento de 31% só foi menor que o do Centro-Oeste (37%) e do Sudeste (62%). Os dados são do levantamento feito pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com a Deloitte.
Focadas, sobretudo, na solução de problemas educacionais, as startups nordestinas se concentram principalmente nos estados da Bahia (23,3%), Ceará (21%) e Pernambuco (13,7%). Juntos, possuem quase 60% de todas as empresas do ramo na região. A ampliação desses números encontra oportunidade em projetos como o Garagem e o Startups NE, lançado pelo Sebrae na última semana.
O programa faz parte da estratégia nacional do Sebrae para o desenvolvimento da região Nordeste, com impacto direto sobre o ecossistema de inovação regional, visando a geração e o desenvolvimento de negócios inovadores ou de base tecnológica. O investimento na região será de R$ 33 milhões, sendo R$ 25 milhões do Sebrae e R$ 8 milhões das Fundações de Amparo à Pesquisa dos estados.
Fonte: Movimento Econômico