Pesquisa feita pela consultoria GPTW aponta idade, tempo de casa, escolaridade e gênero dos votantes.
Um estudo feito pela consultoria GPTW traçou o perfil dos funcionários das Melhores Empresas Para Trabalhar no Rio em 2024, seja por por faixa etária, tempo de casa, grau de escolaridade ou gênero.
Neste ano, o grupo de 35 a 44 anos se destacou, representando 36% dos colaboradores. O número de trabalhadores entre 26 a 34 anos manteve-se estável, respondendo por 31%. Aqueles com de 45 a 54 anos somaram 16%. Acima de 55 anos, o percentual ficou em 5%.
Em relação à longevidade na empresa, 35% dos empregados tinham até dois anos de casa. Outros 26% somavam de dois a cinco anos de vínculo com a organização, enquanto 18% tinham de seis a dez anos. Curiosamente, 5% contavam mais de 20 anos de trajetória na mesma companhia.
Escolaridade e gênero
No quesito escolaridade, 44% dos empregados tinham ensino médio completo ou menos. No caso de formação superior completa, eram 31%. No que diz respeito a pós-graduação, mestrado e doutorado, 11%. Na distribuição por gênero, os homens representavam a maioria (67%).
Entre os CEOs, a média de idade era de 54 anos, com um tempo médio de casa de dez anos. Mas a participação feminina em cargos de direção encolheu em relação a anos anteriores, representando 6% do total.
Razões para continuarem nas empresas
Ao serem consultados sobre as razões de continuarem trabalhando nas empresas, 38% citaram as oportunidades de crescimento, 31% indicaram a qualidade de vida, 15% apontaram o alinhamento de valores, 13% mencionaram a remuneração e os benefícios, e 3% declararam valorizar a estabilidade.
O percentual de empresas que ofereciam programas de coaching diminuiu, de 59% em 2022 para 15% em 2024. Por outro lado, a oferta de programas de mentoria manteve-se estável, com 64% das empresas investindo nessas iniciativas.
Além disso, 66% das organizações concediam bolsas de estudos de graduação ou pós-graduação, e 63% para cursos de idiomas. O estudo revelou ainda que 41% tinham universidade corporativa, e 40% dispunham de verba para que os funcionários investissem em programas de desenvolvimento.