Paraibano proprietário da Vai de Bet teve a prisão decretada pela Justiça de Pernambuco

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José André da Rocha Neto e Gustavo Lima em um iate de luxo
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José André da Rocha Neto, proprietário da empresa Vai de Bet e natural da Paraíba, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça de Pernambuco no contexto da Operação Integration, que investiga fraudes em apostas online. A decisão foi tomada pela juíza Andrea Caldo da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

No momento, Rocha está na Grécia acompanhando o cantor Gusttavo Lima, que é o garoto-propaganda da casa de apostas. De acordo com o Portal MaisPB, até às 12h30 ele não havia sido detido.

Além de Rocha, outras pessoas relacionadas a ele também tiveram mandados de prisão emitidos, incluindo Thiago Lima Rocha, Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha e Rayssa Ferreira Santana Rocha. Até o fechamento desta matéria, não havia confirmação sobre a execução desses mandados.

A influenciadora Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Alves Bezerra, também foram presas em Recife, capital de Pernambuco.

Veja o mandado de prisão de José André da Rocha Neto: 

Nesta quinta-feira, 4, a Operação “Integration”, conduzida pelas polícias Civil da Paraíba e de Pernambuco, resultou na apreensão de um helicóptero, carros de luxo e dinheiro em diversas moedas, como real, dólar e euro, em locais associados à Vai de Bet, uma empresa de apostas online localizada em Campina Grande.

Na cidade de Campina Grande, a operação visou cinco alvos: três empresas de apostas online e duas residências. Foram apreendidos também passaportes e diversos itens de luxo, incluindo várias bolsas.

O avião do cantor Gusttavo Lima, que é o garoto-propaganda da Vai de Bet, foi apreendido em São Paulo, enquanto o proprietário da empresa, José André da Rocha Neto, está na Grécia com o artista.

Além de Campina Grande, mandados foram cumpridos em Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia. Durante a operação, a empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi detida em Pernambuco.

A Justiça determinou o sequestro de bens, incluindo carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, e o bloqueio de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões. Também foram ordenados o bloqueio de passaportes, a suspensão do porte de armas e o cancelamento de registros de armas.

O delegado Ubiratan Rocha, de Pernambuco, afirmou que o objetivo da operação é combater a lavagem de dinheiro proveniente de jogos de azar e apostas. “Observamos movimentações financeiras atípicas que ultrapassaram R$ 2 bilhões. A operação confirmou não apenas o luxo, mas o exagero no luxo, claramente ligado a essas atividades ilícitas”, explicou o delegado.

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Redação
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