Com expectativa de vida de 79 anos, as mulheres representam a maioria da população idosa no Brasil e estão transformando o conceito de envelhecer. Ativas, independentes e protagonistas de suas decisões, elas impulsionam o crescimento do Senior Living, modelo de moradia planejado para oferecer autonomia, bem-estar e conexão social.
Segundo o IBGE, pessoas com 65 anos ou mais já somam mais de 10% da população brasileira. No mundo, eram 771 milhões de idosos em 2022, número que deve chegar a 1,6 bilhão até 2050, segundo a ONU.
No Brasil, o Senior Living ganha força com projetos como o BIOOS Home, em Curitiba, voltado exclusivamente para o público 60+, com tecnologia, acessibilidade e serviços de bem-estar. Outros formatos, como vilas colaborativas e redes comunitárias, também se destacam, especialmente entre mulheres que buscam envelhecer com autonomia e em comunidade.
A chamada “economia prateada” movimenta mais de US$ 15 trilhões no mundo. Condomínios com infraestrutura voltada ao público sênior e tecnologias assistivas — como sensores inteligentes, automação residencial e assistentes de voz — estão entre as soluções adotadas para atender esse público.
Segundo Elisa Rosenthal, presidente do Instituto Mulheres no Imobiliário, as mulheres também estão assumindo papel central nas decisões de consumo e investimento em imóveis, impulsionadas pela busca por segurança financeira e independência.
No mercado imobiliário, esse protagonismo feminino reflete uma mudança cultural: envelhecer não é parar, mas viver com propósito, dignidade e qualidade.