As vendas globais de bens de luxo pessoal devem sofrer uma retração de 2% em 2024, atingindo 363 bilhões de euros — a primeira desaceleração significativa do setor desde a crise de 2008, exceto o impacto da pandemia. Segundo a Bain & Company, o mercado de luxo, que abrange categorias como roupas, bolsas, joias e cosméticos, perdeu aproximadamente 50 milhões de consumidores neste ano.
Essa queda reflete um cenário macroeconômico desafiador, que influenciou os hábitos de consumo, e estratégias de preço agressivas adotadas por muitas marcas, que elevaram os valores dos produtos a patamares inacessíveis para uma parte dos consumidores, afetando inclusive clientes tradicionais do setor.

Outro fator determinante foi a desaceleração do mercado chinês, onde as vendas caíram entre 20% e 22% em 2024. A situação pode se agravar ainda mais devido às tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, impactando a demanda de consumidores chineses.
Apesar das dificuldades, as projeções para 2025 indicam um possível crescimento de até 4% para o mercado de bens de luxo, impulsionado pelas vendas na Europa e nas Américas, trazendo um tom otimista para o futuro do setor.
Redação com informações do The News
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