Dois fatos têm movimentado o mercado imobiliários em agosto. A Caixa Econômica Federal negocia com o BNDES uma linha de R$ 25 bilhões destinada ao financiamento para projetos de incorporadoras. Com isso, os recursos do FGTS hoje utilizados pelas construtoras seriam redirecionados para a aquisição de imóveis pelos compradores finais. Atualmente, aguarda-se uma decisão do Banco Central sobre o pedido de redução dos depósitos compulsórios sobre a poupança, pleito apresentado pelo Ministério da Fazenda.
Perspectivas do MCMV
Outra movimentação no mercado imobiliário é atualização do Minha Casa Minha Vida (MCMV) que aumentou o poder de compra e é benéfica para as incorporadoras, ressaltam especialistas. Famílias da faixa 1 poderão comprar imóveis 6% mais caros do que antes e os das faixa 2, até 13%. O Ministério das Cidades cita a possibilidade de realizar empreendimentos do MCMV em regiões centrais das cidades, nos imóveis disponibilizados pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Os projetos de interesse social trariam famílias para as regiões onde há melhor infraestrutura e acesso ao emprego formal. Segundo pesquisa da Brain, puxadas pelo MCMV, as vendas de imóveis novos em São Paulo subiram 15,3% no 1º semestre. As unidades do programa responderam por 37,6% do que foi comercializado, ante 30% em 2023.
Fonte: Imobi Report