Lula diz que Delfim foi ‘um dos maiores defensores do que fizemos em políticas de desenvolvimento e inclusão social’

Presidente lembra que criticou o economista por 30 anos e que pediu desculpas públicas a ele em 2006, por sua contribuição para as políticas públicas nessas duas áreas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do economista Delfim Netto nesta segunda-feira, aos 96 anos. Em nota, Lula afirmou que o ex-ministro da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura foi ‘um dos maiores defensores do que fizemos em políticas de desenvolvimento e inclusão social’.

O presidente lembrou que criticou o economista por 30 anos e que pediu desculpas públicas a Delfim em 2006, durante sua campanha à presidência da República, sua contribuição para as políticas públicas nessas duas áreas implementadas em seus dois primeiros mandatos.

“Delfim participou muito da elaboração das políticas econômicas daquele período. Quando o adversário político é inteligente, nos faz trabalhar para sermos mais inteligentes e competentes”, escreveu Lula.

O presidente lembrou ainda que, em um curto espaço de tempo, o Brasil perdeu duas referências do debate econômico no país: Delfim Netto e Maria da Conceição Tavares.

“Fica o legado do trabalho e pensamento dos dois, divergentes, mas ambos de grande inteligência e erudição, para ser debatido pelas futuras gerações de economistas e homens públicos”, acrescentou.

Lula manifestou também seus sentimentos sentimentos aos familiares, amigos e alunos de Delfim Netto.