Leilão de saneamento de Sergipe deve ser um dos mais disputados do país

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Aracaju, capital de Sergipe.
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Ao menos quatro grandes grupos, incluindo Aegea, Iguá e BRK, devem participar do leilão da Companhia de Saneamento de Sergipe que acontece nesta quarta-feira, 3, na sede da B3, em São Paulo. A atratividade do leilão se explica pelo tamanho do território do estado, o menor do Brasil, o que facilita a universalização pelo novo operador, e pelo fato do estado ter mais de 90% da população com acesso à água. O critério de julgamento será o de maior oferta pela outorga da concessão, obedecendo o valor mínimo de R$ 2 bilhões, conforme estabelecido no edital.

Segundo o BNDES, o projeto considera a participação da inciativa privada na prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nos 74 municípios do estado de Sergipe, que tem uma população de 2,3 milhões de habitantes. O projeto tem como meta a universalização dos serviços no menor prazo possível e a maximização do quantitativo de municípios e pessoas atendidas. Estima-se um total de R$ 6,3 bilhões de investimentos ao longo de 35 anos.

Concessão parcial 

A concessão parcial dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário do estado, que atualmente é realizado pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), visa garantir a universalização dos serviços, como estabelece as metas do Novo Marco do Saneamento.

O Governo de Sergipe prevê a geração de 20 mil empregos, diretos e indiretos, representando um ganho positivo para a economia sergipana e na qualidade dos serviços que serão ofertados à população. De acordo com o edital, nos três primeiros anos de atuação, a concessionária não poderá fazer qualquer reajuste tarifário acima da inflação. Com o processo de concessão parcial, a Deso continua sendo comandada pelo Estado de Sergipe, atuando como empresa pública responsável pelos serviços de captação e tratamento de água.

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Redação
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