Preços residenciais sobem 3,56% no primeiro semestre. Entre as capitais, maiores altas foram registradas em Curitiba, João Pessoa, Maceió e Goiânia.
A apuração foi feita pelo índice FipeZAP, que mede as variações com base em informações de amostras de anúncios de imóveis para venda e locação veiculados nos portais VivaReal e Zap Imóveis. No caso dos índices de venda e locação do segmento residencial, o cálculo envolve amostras de anúncios de apartamentos prontos em até 50 cidades selecionadas. Em junho, os preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras registraram um aumento de 0,61%, resultado que representa uma ligeira desaceleração do índice em relação à variação média dos preços em maio (+0,74%).
A alta nos preços residenciais foi observada em 45 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo 12 das 16 capitais que integram o cálculo: João Pessoa (+1,55%); Salvador (+1,54%); Curitiba (+1,46%); Maceió (+1,14%); Belo Horizonte (+1,00%); Fortaleza (+0,83%); Goiânia (+0,78%); Florianópolis (+0,71%); São Paulo (+0,69%); Vitória (+0,33%); Rio de Janeiro (+0,24%); e Brasília (+0,01%). Houve recuo nos preços de venda de imóveis residenciais em: Campo Grande (-1,06%); Porto Alegre (-0,14%); Manaus (-0,09%); e Recife (-0,03%).
1º semestre/24
Ao final do primeiro semestre de 2024, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acumulou uma valorização de 3,56%, resultado que se manteve acima da variação dos preços da economia segundo o IGP-M/FGV (+1,10%), assim como a inflação ao consumidor de 2,67%, considerando os resultados do IPCA no ano até maio/2024 e o IPCA-15 de junho/2024.
Em termos geográficos, a alta nos preços residenciais na primeira metade do ano foi compartilhada por 48 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP, entre as quais 15 das 16 capitais: Curitiba (+10,13%); João Pessoa (+7,70%); Maceió (+6,31%); Goiânia (+6,23%); Salvador (+6,22%); Belo Horizonte (+5,70%); Florianópolis (+5,12%); Recife (+4,78%); Vitória (+3,92%); Fortaleza (+3,82%); São Paulo (+3,16%); Manaus (+2,31%); Brasília (+2,12%); Rio de Janeiro (+1,25%); e Porto Alegre (+0,54%). A exceção entre elas novamente é Campo Grande (MS), onde os preços residenciais apresentaram uma queda de 1,01% no semestre.
Últimos 12 meses
Incorporando os últimos resultados mensais, o Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 6,17% em 12 meses, superando a variação do IGP-M/FGV (+2,45%), bem como prévia da inflação ao consumidor, dada de forma provisória pelo comportamento do IPCA até maio/2024 e do IPCA-15 em junho/2024 (+4,41%).
Individualmente, todas as 50 cidades que integram o cálculo do Índice FipeZAP registraram alta nos preços nos últimos 12 meses, incluindo as capitais: Curitiba (+13,98%); Goiânia (+13,95%); Maceió (+13,63%); João Pessoa (+12,47%); Florianópolis (+11,04%); Belo Horizonte (+10,17%); Manaus (+9,89%); Vitória (+8,08%); Salvador (+7,47%); Recife (+6,45%); Fortaleza (+5,62%); São Paulo (+5,42%); Brasília (+4,64%); Campo Grande (+4,40%); Porto Alegre (+2,43%); e Rio de Janeiro (+1,85%).
Preço médio
O preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP foi de R$ 9.020/m². Imóveis de um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.662/m²), contrastando com o menor valor identificado entre unidades com dois dormitórios (R$ 8.094/m²).
Entre as 16 capitais atualmente envolvidas no cálculo do índice, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra (R$ 11.349/m²), sendo seguida por Florianópolis (R$ 11.340/m²); São Paulo (R$ 11.011/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.101/m²); Curitiba (R$ 9.989/m²); e Brasília (R$ 9.181/m²). Já João Pessoa registrou R$ 6.423/m², ocupando a 13ª posição entre as capitais, ficando à frente de Manaus (R$ 6.661/m²), Salvador (R$ 6.175 /m²) e Campo Grande R$ 5.845/m²).