Os países desenvolvidos registraram, no último ano, o maior número de imigrantes legais de sua história. Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que mais de 6,5 milhões de pessoas se mudaram para um dos 38 países membros, incluindo potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Japão.
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Esse aumento vai além da recuperação pós-pandemia. Ele reflete a alta demanda por mão de obra estrangeira para ocupar vagas em setores como agricultura, construção civil e hotelaria, muitas vezes negligenciadas pela população local. A chegada de imigrantes com documentação regular tem sido fundamental para a recuperação econômica dessas nações.
Ao mesmo tempo, o número de travessias ilegais começou a cair, tanto nos Estados Unidos quanto em países europeus, após anos de crescimento constante.
Os pedidos de asilo também atingiram um novo recorde, somando 2,7 milhões de solicitações. Pessoas vindas da Venezuela, Colômbia e Síria lideram esse movimento, com os Estados Unidos sendo o principal destino para refugiados.
Apesar da baixa taxa de natalidade nos países ricos e da necessidade de fortalecer a força de trabalho ativa, projeções apontam uma possível redução nas oportunidades para imigrantes a partir do próximo ano. A relação entre imigração e políticas de mercado continuará sendo um ponto crucial para o desenvolvimento global.
Fonte: The News
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