O Ibovespa atingiu um novo recorde de fechamento nesta segunda-feira, dia 19, com um aumento de 1,36%, encerrando o dia em 135.778 pontos. Durante o pregão, o índice alcançou a máxima histórica de 136.179 pontos. Esse movimento é uma continuação da sequência positiva que teve apenas uma breve pausa no pregão anterior. Com o aumento de hoje, o índice registrou nove pregões positivos nos últimos dez.
No início desta semana, o mercado está atento à possibilidade de o Federal Reserve (Fed) começar em breve uma série de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos, motivado por sinais mais evidentes de desaceleração econômica. As bolsas internacionais também apresentam alta, enquanto o dólar perde valor em relação a outras moedas. No Brasil, a moeda americana caiu 1,03%, sendo cotada a R$ 5,41.
As atenções no cenário internacional estão voltadas para o Simpósio de Jackson Hole, o maior evento de banqueiros centrais do mundo. A expectativa principal é em torno do discurso de Jerome Powell, presidente do Fed.
No Brasil, os investidores estão analisando o Boletim Focus. A principal novidade foi a revisão da projeção da taxa Selic para 2025, que passou de 9,75% para 10%, acompanhada de uma redução nas expectativas para o IPCA do mesmo ano, de 3,97% para 3,91%. Victor Beyruti, economista da Guide, considerou o documento positivo para os mercados.
Em seu morning call, Beyruti destacou que a projeção da Selic para o próximo ano já indicava níveis mais altos, sem uma correspondente redução nas expectativas de inflação. “Isso mostrava que uma taxa de juros mais alta poderia ser insuficiente para controlar a inflação, sugerindo que o Banco Central estava atrás da curva. Este ajuste para baixo nas expectativas de inflação, se continuar, pode ser um sinal importante para o BC ancorar as expectativas”, afirmou.
Dólar hoje Nesta segunda-feira, dia 16, o dólar comercial fechou em queda de 1,03%, cotado a R$ 5,41. Na sessão anterior, a moeda havia caído 0,28%, sendo cotada a R$ 5,40.