O Ibovespa Futuro abriu com baixa nos primeiros negócios desta terça-feira, 6, com queda de 0,50% às 9h15 (horário de Brasília), marcando 125.480 pontos. O movimento contrasta com a recuperação dos mercados futuros nos Estados Unidos, onde o Dow Jones Futuro subia 0,63%, o S&P 500 avançava 0,78% e o Nasdaq Futuro registrava alta de 0,97%.
Nessa segunda-feira, 5, houve uma aversão global ao risco, impulsionada por temores de uma recessão nos Estados Unidos. No entanto, o pessimismo pareceu diminuir levemente após a divulgação de dados econômicos positivos e declarações tranquilizadoras de autoridades de bancos centrais.
No Brasil, o mercado observava a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Banco Central, onde foi decidido manter a taxa Selic em 10,50% ao ano pela segunda vez consecutiva. A autoridade monetária destacou um cenário desafiador, com projeções elevadas e riscos de alta da inflação, indicando que poderá elevar a taxa de juros se necessário para alinhar a inflação à meta.
O dólar comercial registrava baixa de 1,02%, cotado a R$ 5,682 para compra e R$ 5,683 para venda, enquanto o dólar futuro caía 0,83%, aos 5.688 pontos.
No mercado de commodities, o preço do petróleo estava em alta, compensando parcialmente as perdas do dia anterior, devido a preocupações sobre o impacto de um potencial conflito no Oriente Médio no fornecimento global. Entretanto, o minério de ferro na China fechou em queda, influenciado por cortes de produção em siderúrgicas e altos estoques nos portos.
As bolsas europeias operavam em baixa generalizada após um dado decepcionante do varejo na zona do euro, revertendo os ganhos iniciais do pregão. Esse movimento indica a sensibilidade dos investidores, que ainda reagem às perdas recentes associadas às preocupações com a economia dos EUA.
Na Ásia, o índice Nikkei, do Japão, registrou uma forte recuperação após uma queda acentuada na sessão anterior. Outras bolsas asiáticas também mostraram recuperação, embora de forma mais moderada, refletindo uma estabilização após a alta volatilidade observada desde o fim da semana passada.