Haddad anuncia indicação de Gabriel Galípolo como próximo presidente do Banco Central, no lugar de Roberto Campos Neto

Nome será sabatinado e terá que ser aprovado pelo Senado

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Diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. A escolha do diretor de Política Monetária do BC já era esperada pelo mercado, pela proximidade dele com a equipe econômica.

— O presidente (Lula) me encarregou de anunciar que hoje indicará o Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central — disse Haddad.

Galípolo assumirá a chefia do BC no lugar de , que deixará o cargo no fim do ano. Ele ainda precisará ser sabatinado e ter seu nome aprovado pelo Senado. Caso seja efetivamente nomeado, ficará no cargo por quatro anos, podendo ser reconduzido por mais quatro.

Poucos meses após ter assumido como secretário-executivo do Ministério da Fazenda do terceiro mandato do governo Lula, Galípolo deixou o cargo para integrar a diretoria do Banco Central, por indicação da Fazenda. Ele havia assumido o posto de número 2 de Haddad depois de integrar a equipe de transição e ser peça importante na campanha de Lula.

Galípolo acumula experiências no setor público e privado, sendo reconhecido por ser uma das figuras chaves para intermediar a relação entre a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva com atores do mercado financeiro, nas eleições de 2022.

O diretor atuou de 2017 a 2021 como presidente do Banco Fator. É formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC de São Paulo, instituição na qual também foi professor nos cursos de graduação, de 2006 a 2012. Além disso, lecionou no MBA de PPPs e Concessões da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo).

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