Em meio a suspeitas de irregularidades no leilão para a compra de arroz, o governo federal decidiu anular o pregão e realizar um novo processo em data ainda não definida. A Advocacia-Geral da União vai ajudar na preparação do texto.
A companhia foi autorizada a comprar, do Mercosul e de países que não fazem parte do bloco, até 1 milhão de toneladas de arroz, a um custo de R$ 7,2 bilhões. Para isso, o governo federal decidiu reduzir a zero as tarifas de importação do produto, estendendo a isenção a outros mercados fornecedores, além de Argentina, Paraguai e Uruguai.
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A Conab estabeleceu que o produto deverá ter aspecto, cor, odor e sabor característico de arroz beneficiado polido longo fino tipo1. A estatal também exige que o cereal esteja acondicionado em embalagem com capacidade de cinco quilos, transparente e incolor, com a logomarca do governo federal.
A estatal vai decidir os locais para onde venderá o arroz importado. A prioridade são regiões metropolitanas com maior necessidade do produto, que terá preço tabelado em R$ 4 o quilograma. Ou seja, o saco com 5kg custará R$ 20.
Outro objetivo da Conab com importação é dar continuidade à retomada da política de estoques reguladores, abolida no governo anterior. Hoje, só há milho nos armazéns públicos, comprado no ano passado. Esse sistema permite a intervenção no mercado para forçar a queda ou o aumento do preço ao produtor.