G20 pelo impacto: Brasil avança na liderança por uma economia do bem-estar e sustentável

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A economia global está em um momento de transformação, priorizando o alinhamento entre crescimento sustentável e bem-estar social. Nessa direção, o Brasil avalia integrar a iniciativa Wellbeing Economy Governments (WEGo), que reúne países como Canadá, Finlândia, Islândia, Nova Zelândia, Escócia e País de Gales para promover uma economia voltada ao bem-estar social e ambiental.

Durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o país debateu a adoção do Índice de Bem-Estar Interno Bruto, um indicador que busca medir o progresso considerando aspectos humanos e ambientais, em contraposição ao Produto Interno Bruto (PIB). “Somos o que medimos, e este índice é essencial para harmonizar crescimento econômico e preservação do planeta”, destacou Marcel Fukayama, coordenador da Comissão de Assuntos Econômicos e da coalizão G20 pelo Impacto.

A iniciativa reflete uma mudança de paradigma global, onde o lucro é visto como um meio para alcançar prosperidade compartilhada e regeneração ambiental. No Brasil, políticas como a ENIMPACTO, o Pacto pela Transformação Ecológica e a política de Neoindustrialização mostram avanços nesse sentido, evidenciando que crescimento econômico e sustentabilidade podem caminhar juntos.

Contribuição global no G20

A coalizão G20 pelo Impacto, composta por 50 organizações, busca ampliar a adoção de modelos econômicos inclusivos e regenerativos. Propostas como a criação de um Fundo Catalítico Global para financiar descarbonização e soluções naturais estão sendo apresentadas à cúpula do G20, que acontece em novembro no Rio de Janeiro.

Além disso, o grupo entregou recomendações ao embaixador Mauricio Lyrio, representante do Brasil no G20, e à presidência do G20 na África do Sul, que ocorrerá em 2025, reforçando o compromisso com uma transição econômica global sustentável.

Redefinindo o sucesso econômico

A dependência de indicadores tradicionais como o PIB está sendo questionada, uma vez que ele não reflete desigualdades sociais, degradação ambiental ou qualidade de vida. Alternativas mais abrangentes, como o Índice de Bem-Estar Interno Bruto, são vistas como essenciais para a construção de uma economia equilibrada.

“O Pacto pela Transformação Ecológica, por exemplo, une esforços públicos e privados para garantir um crescimento dentro dos limites ecológicos, sem abandonar as populações mais vulneráveis”, reforçou Fukayama, destacando que essa transição é tanto urgente quanto inevitável.

O Brasil, ao alinhar-se com iniciativas globais, posiciona-se como um líder em desenvolvimento sustentável, buscando um modelo econômico que combine sucesso financeiro, dignidade humana e saúde planetária.

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Redação
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