Na última ata divulgada nesta quarta-feira (21), o Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (FOMC) indicou que a maioria dos seus integrantes acredita que será “provavelmente apropriado” flexibilizar a política monetária na próxima reunião, caso os dados macroeconômicos continuem a evoluir conforme o esperado.
Durante a reunião dos dias 30 e 31 de julho, o Fed decidiu manter as taxas de juros entre 5,25% e 5,50%, patamar vigente desde julho do ano passado. Embora todos os participantes tenham apoiado a manutenção das taxas, alguns membros destacaram que o recente progresso na inflação e os aumentos na taxa de desemprego poderiam justificar um corte na meta de 25 pontos-base.
A ata revela que a política monetária continua restritiva, mas os membros expressaram diferentes opiniões sobre o grau dessa restrição. Alguns participantes apontaram que a desinflação em curso, sem mudanças na taxa nominal, já implica em um aperto da política monetária.
O documento também menciona que os riscos de alta para a inflação diminuíram, enquanto os riscos de queda para o emprego aumentaram, com os membros avaliando que esses riscos estão mais equilibrados. No entanto, quase todos os participantes concordaram que, apesar dos dados recentes sobre a inflação serem encorajadores, mais informações são necessárias para confirmar que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção à meta de 2% antes de considerar uma redução na taxa de juros.
O crescimento da atividade econômica foi descrito como sólido, e houve progresso adicional na inflação, enquanto as condições do mercado de trabalho mostraram sinais de arrefecimento desde a última reunião.