Exportações do agro brasileiro alcançaram US$ 82,39 bilhões, o segundo maior valor já registrado

O agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024 e batem novo recorde

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Foto: Agência Brasil
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Dados divulgados neste sábado, 13, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam que as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 82,39 bilhões no primeiro semestre de 2024, o segundo maior valor registrado na série histórica.

Durante este período, os cinco principais setores do agronegócio brasileiro se destacaram significativamente. O complexo soja liderou com US$ 33,53 bilhões, representando 40,7% do total exportado. Em seguida, o setor de carnes embarcou US$ 11,81 bilhões, correspondendo a 14,3% das exportações do agronegócio.

O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, equivalente a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, representando 10,1%. Por fim, o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, equivalente a 6,4% das exportações – juntos, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

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Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano, totalizando US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões, uma alta anual de 19,5%. A quantidade exportada de celulose também atingiu um recorde para o período, com quase 10 milhões de toneladas, um crescimento de 3,1%. O setor de café se destacou com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade em comparação ao ano anterior.

Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, um aumento de 24%.

Complexo sucroalcooleiro no segundo semestre

O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações aumentarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, uma alta de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.

Para o head de research da Datagro, Bruno Wanderley, o recorde foi alcançado por três razões: o rápido início das operações de moagem da safra 24/25 na região Centro-Sul, com um foco maior em açúcar; o clima seco que acelerou as operações das usinas e o carregamento de navios; e a diminuição da competição por espaço nos terminais, devido à redução das exportações de grãos, especialmente de milho.

“Apesar dos riscos de uma menor safra de cana no Centro-Sul, em virtude dos impactos da estiagem, as exportações de açúcar deverão permanecer aquecidas no restante do ano, à medida que as usinas continuarão maximizando o mix para a produção de açúcar frente ao aumento dos preços no mercado internacional”, afirma Wanderley.

Fonte: Revista Exame

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Redação
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