Em 2024, em poucos meses experimentamos o extremo da secura e do calor e das chuvas torrenciais concentradas em uma pequena área.
A enchente no Rio Grande do Sul e os incêndios que assolam várias regiões do país, reforçam a urgência de ações coordenadas contra o aquecimento global. Para muitos o aquecimento global era um problema “dos outros” já que aqui no Brasil nenhum efeito mais severo era constatado.
Se queremos evoluir, precisamos entender a importância da iniciativa privada se unir ao governo federal e ao terceiro setor, para gerar ações concretas e práticas que minimizem os impactos do aquecimento global e que dê ao país capacidade de reagir às catástrofes cada vês mais comuns.
As empresas brasileiras desempenham um papel crucial nesse cenário. Não se trata apenas de responsabilidade social, mas de uma questão de sobrevivência econômica e de competitividade global. A falta de ação efetiva não apenas agrava os desastres ambientais, como também impõe prejuízos econômicos de longo prazo, impactando diretamente o setor privado.
A inação diante das mudanças climáticas também afeta a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional. A pressão por práticas mais sustentáveis está crescendo, e as empresas que não aderirem a padrões mais rigorosos de ESG (Environmental, Social, and Governance) correm o risco de perder contratos e investidores. Países da União Europeia e mais recentemente os Estados Unidos já impõem restrições a produtos de países que não cumprem metas ambientais. E não se iluda, se sua empresa não exporta, mas está na cadeia produtiva de quem exporta, ela também terá que se adequar às exigências feitas.
Em outra frente, fundos de investimento e grandes corporações internacionais estão priorizando parcerias com empresas que demonstram compromisso com a sustentabilidade.
Ao agirem de forma conjunta, as empresas podem compartilhar conhecimentos e recursos, promovendo iniciativas de impacto maior e mais eficiente. Parcerias entre setores industriais para desenvolver soluções tecnológicas para mitigação de carbono ou para a adaptação a eventos climáticos extremos.
As empresas que assumirem a liderança na luta contra o aquecimento global e na restauração das perdas geradas por ele, reforçarão sua imagem perante seus consumidores. A sociedade brasileira, cada vez mais consciente dos impactos das mudanças climáticas, valoriza marcas que se preocupam com o meio ambiente e com as pessoas.
E você líder, já calculou o preço de não fazer nada?
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