Um estudo recente revela que, desde o início de 2023, 60% dos empregadores já demitiram pelo menos um funcionário da Geração Z que se formou na faculdade há menos de um ano. Além disso, 16% dos gestores expressaram desconfiança em relação à contratação de recém-formados. Esse fenômeno ocorre em um momento em que a Geração Z, composta por pessoas nascidas entre 1997 e 2010, deverá representar quase 30% da força de trabalho até o próximo ano.
Os empregadores apontam que, embora muitos jovens tenham um bom conhecimento teórico, falta-lhes as chamadas soft skills, essenciais para o ambiente de trabalho. As principais queixas incluem a dificuldade em lidar com prazos e a falta de comunicação eficaz com colegas. Uma pesquisa revelou que 68% dos profissionais de diversas idades consideram desafiador interagir com a Geração Z.
Por outro lado, os jovens trabalhadores priorizam oportunidades que ofereçam horários flexíveis, a possibilidade de trabalho remoto e benefícios relacionados ao bem-estar. Em média, profissionais de 18 a 24 anos permanecem em suas posições por cerca de 9 meses, enquanto gerações anteriores costumam ficar pelo menos 2 anos nas mesmas empresas. Essa dinâmica acentua a necessidade de uma adaptação tanto por parte dos jovens quanto dos empregadores para um ambiente de trabalho mais produtivo e satisfatório.
Redação com informações do The News
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