O Conselho Curador do se reúne nesta quinta-feira para aprovar a divisão de R$ 15,196 bilhões de parte do lucro auferido pelo Fundo em 2023 entre os trabalhadores. Segundo integrantes da Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, o crédito nas contas vinculadas deve começar na próxima semana.
Com a distribuição do resultado mais a correção prevista em lei, de 3% ao ano, mais a TR (4,96%), que já foi depositado mensalmente na conta do trabalhador, haverá um crédito adicional de 2,82%, totalizando 7,78%.
Dessa forma, a remuneração das contas vai superar a inflação registrada em 2023, que foi de 4,62% e próximo ao rendimento da poupança, de 8,03%.
No ano passado, o FGTS registrou lucro recorde de R$ 23,4 bilhões, sendo que R$ 16,8 bilhões foram provenientes de operações de crédito, sobretudo financiamentos habitacionais e título públicos e R$ 6,5 bilhões decorrentes de investimentos do Fundo no Porto Maravilha, no Rio.
O valor distribuído representa 65% do lucro total do FGTS.. O restante será destinado a formação de uma reserva para cumprir decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Em junho, a Corte decidiu a remuneração das contas deve deve pelo menos a inflação.
Recursos extras para o Minha Casa Minha Vida
O Conselho Curador deve aprovar também a liberação de uma verba adicional para o programa Minha Casa Minha Vida de R$ 23 bilhões.
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Desse total, R$ 21,950 bilhões serão destinados a financiamentos e R$ 1,050 bilhão para subsídio, desconto no valor do contrato para permitir que a prestação caiba no orçamento da família.
O orçamento destinado ao programa neste ano é de R$ 97 bilhões. Com a verba adicional, o volume de recursos para política habitacional chegará a R$ 120 bilhões em 2024. A medida tem por objetivo manter o ritmo acelerado das contratações.