Desde o início do governo Lula, mais de 58 milhões de doses de vacinas expiraram, representando um aumento de 22% em relação à gestão anterior. Esse desperdício gerou prejuízo de quase R$ 2 bilhões aos cofres públicos.
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Para contextualizar, o valor perdido poderia ter financiado a compra de 6 mil ambulâncias ou 101 milhões de canetas de insulina para diabéticos. Além das vacinas contra a COVID-19, o descarte incluiu imunizantes essenciais contra doenças como tétano, coqueluche, febre amarela e meningite — todas com coberturas vacinais abaixo das metas estabelecidas.
O Ministério da Saúde alegou que parte das vacinas já estava próxima do vencimento ao serem recebidas do governo anterior e citou o impacto da desinformação na baixa adesão da população. No entanto, especialistas apontam a má gestão de estoques como o principal responsável pelo recorde de desperdício, o maior desde 2008, durante o segundo mandato de Lula.
Apesar disso, houve avanços em algumas coberturas vacinais. A imunização contra a febre amarela, por exemplo, cresceu de 60,6% para 75,4%.
O episódio evidencia a importância de uma gestão eficiente dos estoques e de estratégias eficazes para ampliar a vacinação, evitando prejuízos financeiros e riscos à saúde pública.
Redação com informações do The News
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