O Brasil conta com oito Patrimônios Naturais da Humanidade reconhecidos pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Os locais estão distribuídos por diversas regiões do país e foram eleitos pela relevância ecológica, beleza cênica e biodiversidade.
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Os patrimônios naturais são:
- Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM): reúne cerca de 6 milhões de hectares com unidades como o Parque Nacional do Jaú, Parque Nacional de Anavilhanas, Reservas de Desenvolvimento Sustentável Amanã e Mamirauá.
- Reservas de Mata Atlântica na Costa do Descobrimento (BA e ES): abrangem oito áreas protegidas entre Bahia e Espírito Santo, com 112 mil hectares de Mata Atlântica.
- Ilhas Atlânticas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE e RN): reconhecidas em 2001, possuem rica biodiversidade. Noronha exige taxa de preservação ambiental; o Atol das Rocas tem acesso restrito a pesquisas científicas.
- Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT e MS): inclui o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense e três reservas privadas. Representa 1,3% do Pantanal e é essencial para a preservação do bioma.
- Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (GO): abrangem quase 400 mil hectares do Cerrado. São importantes para a conservação e atraem visitantes interessados em ecoturismo.
- Reservas de Mata Atlântica do Sudeste (SP e PR): incluem 25 áreas protegidas entre São Paulo e Paraná, totalizando 470 mil hectares de florestas, serras e ilhas.
- Parque Nacional do Iguaçu (PR): declarado patrimônio em 1986, abriga as Cataratas do Iguaçu e é uma das áreas mais visitadas do país.
Além dos patrimônios naturais, o país possui um Patrimônio Misto, que combina natureza e cultura: Paraty e Ilha Grande (RJ), reconhecido desde 2019. O local abriga unidades de conservação ambiental e sítios arqueológicos com vestígios de ocupação humana de quatro mil anos.
O Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, do Ministério do Turismo, prevê ações para promover o turismo sustentável, com foco na valorização de comunidades locais, adoção de práticas ecológicas e fortalecimento do turismo de base comunitária.