Começa hoje o julgamento que vai decidir o futuro do serviço de buscas do Google

Processo judicial que apontou monopólio no mercado de buscas na internet terá audiências para definir quais mudanças serão exigidas da gigante da internet

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O Google evoluiu de um simples buscador para um ecossistema digital que conecta pessoas, serviços e conhecimento. (Foto: Reprodução)
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Começa nesta segunda-feira, dia 21, a série de audiências de um processo judicial nos EUA que poderá obrigar o a vender o navegador Chrome e redefinir o modelo de negócios de grandes empresas de tecnologia que dominam seus mercados. As audiências, na Corte Distrital de Washington, da Justiça Federal americana, decidirão a forma pela qual o monopólio do Google no mercado de buscas na internet poderá ser desfeito.

O processo judicial fez história em agosto, . Quem move a ação é o Departamento de Justiça dos EUA, equivalente a um ministério no Executivo federal americano.

Na decisão, Mehta afirmou que os pagamentos de US$ 26 bilhões da unidade da Alphabet, controladora do Google, para tornar seu mecanismo de busca a opção padrão em smartphones e navegadores da web bloquearam efetivamente qualquer outro concorrente de ter sucesso no mercado. Mas a decisão sobre como desfazer o monopólio ficou para este ano, nas audiências que começam nesta segunda.

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Em novembro passado, ainda no governo Joe Biden, o Departamento de Justiça se pronunciou no processo judicial para defender a cisão de alguns negócios como opção para reduzir o monopólio. Uma opção seria vender o Chrome. Os contratos de exclusividade com os fabricantes de dispositivos também estavam na mira.

Este ano, já sob o governo , representantes da Alphabet procuraram autoridades do Departamento de Justiça para que o órgão mudasse a posição de novembro, como revelou a agência de notícias Bloomberg, citando fontes que pediram para não se identificar.

A retomada do processo judicial que cravou a existência do monopólio em agosto ocorre menos de uma semana após outro revés para o Google. Em outro processo judicial, na Corte Distrital do Leste da Virgínia, juíza federal Leonie Brinkema decidiu, no último dia 17, que a gigante da tecnologia agiu ilegalmente para manter um monopólio em alguns mercados de publicidade on-line.

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