Os registraram um prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024, segundo as demonstrações financeiras do ano passado divulgadas nesta sexta-feira. O resultado equivale a mais de quatro vezes a , que chegou a R$ 597 milhões
As demonstrações financeiras da empresa pública foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira.
Na prestação de contas deste ano, o Correios também revisou os resultados de 2023 e, com os cálculos, o resultado final do ano anterior foi reajustado para R$ 633 milhões.
Essa é a primeira vez desde 2016 que a empresa pública registra um prejuízo bilionário. Na época, foi registrado um déficit de R$ 1,5 bilhão, corrigido para R$ 2,3 bilhões em valores atualizados.
O Correios ressalta que um dos fatores que contribuíram para a queda nos ganhos da empresa foi que apenas 15% das agências são superavitárias, ou seja, geram lucro.
“Ainda que 85% das unidades sejam consideradas deficitárias, os Correios garantem o acesso universal de todas e todos aos serviços postais, com tarifas justas, em cada um dos 5.567 municípios atendidos”, justificou a empresa
Os investimentos da empresa aumentaram significativamente no ano passado, chegando a R$ 830 milhões ao longo de 2024 e R$ 1,6 bilhões desde 2023, ano em que a nova gestão assumiu.
A empresa diz que deve seguir a estratégia de investimentos implementada desde o novo governo. Grande parte dos gastos foram destinados para aquisição de novos veículos, condizentes com a transição ecológica prezada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“A sustentabilidade continuará a ser tema central em nosso dia a dia. Esperamos evoluir ainda mais em nossos propósitos de caráter social e ambiental”, afirmou a empresa.