Levantamento recente apontou que 46% dos brasileiros têm a intenção de adquirir um imóvel nos próximos dois anos. Entre os principais motivos estão a vontade de deixar de pagar aluguel (37%), a busca por uma residência maior (17%) e o desejo de sair da casa dos pais e/ou morar sozinho (11%).
Mesmo com a taxa básica de juros (Selic) elevada, imóveis continuam sendo considerados uma opção atrativa de investimento. A Selic está atualmente em 14,25%, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na última reunião realizada em março.
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Nesse cenário, o consórcio imobiliário tem ganhado destaque como alternativa de financiamento. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) indicam que a modalidade registrou crescimento de 47,3% na venda de novas cotas no primeiro bimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O consórcio permite a aquisição de imóveis por meio de autofinanciamento coletivo, sem a cobrança de juros. Os participantes são organizados em grupos que contribuem mensalmente com parcelas previamente definidas, formando um fundo comum. Esse fundo é utilizado para contemplar os integrantes com cartas de crédito por sorteio ou lance.
Entre as facilidades oferecidas pela modalidade estão o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para oferecer lances ou quitar parcelas, a possibilidade de reduzir o valor das prestações até a contemplação, e o uso do “lance embutido”, no qual parte do valor ofertado pode ser abatida da própria carta de crédito.
Além da aquisição de imóveis prontos, o consórcio também pode ser utilizado para construção, reforma ou quitação de financiamento habitacional. A escolha do valor da carta de crédito é feita de acordo com o poder de compra de cada participante, o que amplia o acesso à modalidade.
O crescimento na procura por consórcios reflete a busca por alternativas mais acessíveis e menos onerosas para conquistar o imóvel próprio ou ampliar o patrimônio.
Redação com informações do blog SEGS Seguros