O setor de habitação popular vive um momento de forte expansão, impulsionado especialmente pela entrada da classe média no programa Minha Casa, Minha Vida. Com a criação da Faixa 4, que contempla famílias com renda mensal entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil, o mercado ganhou novo fôlego em 2025 — e empresas como a Tenda começam a colher os frutos.
No primeiro trimestre deste ano, a construtora registrou um lucro líquido de R$ 85,5 milhões, reflexo direto do aumento da demanda por residências voltadas à classe média. O bom desempenho também é evidenciado pelos números recordes em lançamentos e vendas: foram 13 empreendimentos lançados no período, somando R$ 914,5 milhões, e vendas líquidas que ultrapassaram R$ 1 bilhão.
De acordo com o CFO da Tenda, Luiz Mauricio de Garcia Paula, o crescimento do programa habitacional tem sido essencial para sustentar o volume de novos negócios. “A nova faixa do Minha Casa, Minha Vida nos permite atender um público com maior capacidade de compra, mantendo o foco na eficiência operacional e no alto volume de unidades”, afirmou.
O cenário se torna ainda mais positivo com os reajustes nas faixas anteriores do programa, o que ampliou o poder de compra de famílias de baixa e média renda e fortaleceu a demanda por moradias acessíveis em todo o país. O resultado é um verdadeiro boom no segmento de habitação popular, com destaque para a classe média emergente.
Fonte: Exame