Chiquinho Sorvetes: a expansão e falência de uma marca familiar no mercado brasileiro de sorvetes

319
Isaias Bernardes de Oliveira, presidente da Chiquinho Sorvetes (Foto: Divulgação)

O Brasil está entre os 10 países que mais consomem sorvetes no mundo, com um faturamento de R$ 16,5 bilhões em 2023.

Entre as redes de sorveterias, a Chiquinho Sorvetes se destaca, tendo fechado o ano passado com uma receita de R$ 935 milhões.

Trata-se de um negócio familiar. O nome é uma homenagem ao pai do fundador Isaias, que lhe deu a sorveteria quando ele tinha 18 anos. Até 2010, a Chiquinho contava com 80 lojas, todas geridas por irmãos, primos, tios e cunhados.

A primeira unidade foi inaugurada em Frutal–MG em 1980. A segunda loja surgiu em Guaíra, interior de São Paulo, marcando o início da expansão que se estenderia para cidades como Barretos, Orlando e Araraquara.

A grande mudança ocorreu em 2000, quando a Chiquinho abandonou o sorvete de massa tradicional e adotou o sorvete soft, semelhante às casquinhas do McDonald’s. Esse movimento resultou em um crescimento médio de 30% ao ano entre 2000 e 2010, com o sorvete soft se tornando o principal produto da empresa.

Após essa fase, a marca diversificou seu portfólio, incluindo milkshakes, casquinhas e cascões, e oferecendo mais de 100 sabores em seu cardápio.

Em 2010, a Chiquinho adotou o sistema de franquias e experimentou um crescimento médio de 30-35% nos primeiros seis meses. Hoje, a marca está presente em todos os estados brasileiros, exceto Sergipe, e possui mais de 800 lojas.

Fonte: The Bizzness

Redação
O Paraíba Business é um portal de notícias profissional focado em economia e negócios, independente e não partidário. Seu propósito é produzir conteúdos relevantes e se aproximar ao máximo da verdade dos fatos para informar e contribuir com nossos leitores de maneira transparente.