Na Conferência Mundial de Robôs na China, as principais desenvolvedoras de robôs humanoides apresentaram suas últimas inovações. Enquanto a Tesla manteve seu projeto de androide Optimus em uma caixa de vidro, as empresas chinesas exibiram protótipos em ação, tocando instrumentos, servindo bebidas e até lutando.
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A previsão é que esses humanoides sejam comercializados em larga escala em até dois anos, assumindo tarefas complexas e tornando-se cada vez mais presentes em empresas e na vida cotidiana.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, até 2025, as máquinas poderão ocupar metade dos empregos globais, e mais de 40% das empresas devem implementar algum tipo de automação robótica nos próximos anos.
Elon Musk acredita que os humanoides da Tesla podem fazer a empresa alcançar uma avaliação de US$ 25 trilhões nos próximos anos, superando mais da metade do valor do principal índice da bolsa americana.
Apesar da liderança tecnológica das empresas americanas, a China demonstra autossuficiência em mais de 95% dos suprimentos necessários para a fabricação de robôs humanoides. Com investimentos de mais de US$ 14 bilhões na indústria robótica na última década, a China busca liderar a produção de humanoides, assim como fez com os carros elétricos.
No entanto, um dos principais desafios atuais é o desenvolvimento de baterias com maior duração. Atualmente, a autonomia dos robôs não ultrapassa um pouco mais de duas horas.
Fonte: The News