O discurso de que o Nordeste é responsável por formar a mão de obra que o Brasil precisa é ultrapassado e desatualizado. Os tempos mudaram, e a realidade da região também. O Nordeste não é mais um celeiro de profissionais baratos para o desenvolvimento de outras regiões. Pelo contrário, os dados mostram que essa visão é coisa do passado.
Um estudo recente divulgado pelo Banco do Brasil, publicado na semana passada na coluna do economista Écio Costa no portal Paraíba Business, projeta um crescimento expressivo do PIB nordestino para 2024, estimando uma alta de 5,2%, acima da média nacional. Isso reforça a força econômica da região, que se consolida como um polo de inovação e desenvolvimento, especialmente nos setores de tecnologia, energia renovável e turismo.
Além desse cenário promissor, o Censo da Educação Superior também revela que o número de cursos voltados à inovação e tecnologia no Nordeste cresceu 34% nos últimos cinco anos. Estados como Pernambuco, Paraíba e Ceará estão na vanguarda, com parques tecnológicos, hubs de inovação e startups que competem em nível global, demonstrando que a região já se posiciona como um motor econômico para o país.
Portanto, é hora de deixar para trás a visão ultrapassada de que o Nordeste é apenas um fornecedor de mão de obra barata. Hoje, a região é um polo de geração de conhecimento, inovação e desenvolvimento sustentável, capaz de impulsionar o crescimento do Brasil. O futuro passa pelo Nordeste, e é preciso valorizar seu papel protagonista na economia nacional.
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