Casal transforma casa de repouso em espaço moderno com piscina e cinema e projeta R$ 150 Milhões em faturamento

Terça da Serra transforma a experiência de vida dos idosos com inovação e qualidade, mirando R$ 150 milhões em faturamento.

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Joyce Duarte Caseiro e Pedro Moraes, da Terça da Serra: “A ideia é que seja um lugar tão ou mais bonito que a casa em que ele morava" (Terça da Serra/Divulgação)
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A chamada economia prateada, que engloba negócios voltados para o público acima de 60 anos, está em plena ascensão, movimentando cerca de 7,1 trilhões de dólares mundialmente. Este segmento se beneficia de uma geração de idosos mais ativa, conectada e com maior poder de compra. No Brasil, esse público já representa 15% da população, com previsão de alcançar 24% até 2030, criando vastas oportunidades de mercado.

A médica Joyce Duarte Caseiro e o economista Pedro Moraes, atentos a essa tendência, fundaram o Terça da Serra, uma franquia inovadora de residenciais para idosos. Desde sua criação em 2014, a empresa experimentou um crescimento notável, gerando um faturamento de R$ 115 milhões e projetando R$ 150 milhões para este ano. Com 160 unidades e 2.500 leitos espalhados pelo país, o Terça da Serra oferece um conceito diferenciado de moradia, que inclui piscinas, cinemas e salas de jogos, promovendo um ambiente que realmente se assemelha a um lar.

A ideia nasceu da necessidade pessoal de Joyce, que buscava um espaço humanizado para seu avô, diagnosticado com Alzheimer. Ao não encontrar uma opção satisfatória, ela decidiu criar sua própria casa de repouso, iniciando em Jaguariúna com um espaço de 12 quartos. O sucesso da iniciativa levou à expansão por meio de franquias, com o apoio do Grupo SMZTO desde 2020, que impulsionou ainda mais o crescimento da rede.

As unidades do Terça da Serra oferecem uma variedade de serviços especializados, como fisioterapia, enfermagem 24 horas, terapia ocupacional, atividades físicas adaptadas, musicoterapia e estimulação cognitiva. A empresa mantém um preço acessível para a classe média e alta, evitando grandes investimentos imobiliários e optando por residências com 20 a 30 leitos, o que permite preços mais competitivos.

A expectativa é que a rede dobre de tamanho nos próximos quatro anos, alcançando 300 unidades. Segundo Pedro Moraes, o mercado brasileiro, com cerca de 8.000 casas de repouso, é insuficiente para atender à crescente demanda. O desafio é superar preconceitos culturais, oferecendo uma infraestrutura robusta e um ambiente comunitário sério e acolhedor para os idosos, longe da imagem tradicional de casas de repouso.

Fonte: Exame

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Redação
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