O Banco Central (BC) emitiu uma orientação à rede bancária para que as cédulas da primeira família do real sejam devolvidas à autoridade monetária para a substituição das notas desgastadas por novas. As cédulas continuam valendo, e, segundo o BC, “a população pode continuar utilizando-as normalmente em suas transações diárias, tanto para pagamentos quanto para recebimentos”.
O objetivo é que as instituições financeiras, ao receberem as cédulas, as enviem ao custodiante, Banco do Brasil, que posteriormente as encaminhará ao Banco Central para o saneamento e substituição das cédulas desgastadas.
A primeira família representa 3% do meio circulante atual. “Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação”, informou o BC em nota.
30 anos de história
A primeira família do real foi lançada em 1994 e teve a adição da nota de R$ 2 em 2001, com a imagem da tartaruga marinha, e da nota de R$ 20 em 2002, com a figura do mico-leão-dourado. A orientação do BC para o retorno das cédulas também inclui a de R$ 10, lançada em 2000 em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil, que apresenta a efígie de Pedro Álvares Cabral.
Por outro lado, a segunda família do real, com cédulas de tamanhos diferentes conforme seu valor, começou a ser lançada em 2010 e não está incluída na Instrução Normativa (IN) publicada nesta quarta-feira, 10, no Diário Oficial.
Segundo o BC, cédulas em condições inadequadas geram dificuldades logísticas, “especialmente nas operações de equipamentos bancários que utilizam cédulas”. Além disso, também podem dificultar o reconhecimento dos elementos de segurança pela população.
Fonte: Inteligência Financeira e CNN