Banco dos Brics vai destinar R$ 5,75 bi em crédito para reconstrução do Rio Grande do Sul, anuncia Dilma

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Atual presidente do banco, ela disse que a gestão dos recursos poderá ser feita de acordo com as necessidades e prioridades do estado

A ex-presidente afirmou nesta terça-feira que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, ou Banco do +), que é presidido por ela, vai destinar R$ 5,75 bilhões para o financiamento de obras de reconstrução do . Há duas semanas o estado enfrenta fortes chuvas que deixaram pelo menos 147 mortos até esta terça-feira.

A medida foi anunciada por Dilma Rousseff nesta terça em publicação nas redes sociais.

— O Novo Banco de Desenvolvimento vai destinar R$ 5,750 bilhões para o estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de reconstruir a infraestrutura urbana e rural nos municípios atingidos pelas fortes enchentes ocorridas desde o final de abril e ajudar na retomada da vida gaúcha — escreveu a ex-presidente.

Dilma ainda afirmou que o valor da doação foi acertado após ela conversar com o presidente Luiz Inácio da Silva e o governador do Rio Grande do Sul, .

Segundo a presidente do banco, os valores serão transferidos diretamente para o estado gaúcho e, também, para outras instituições financeiras parceiros do Banco do BRICS, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (), o e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Metade do valor total de R$ 5,7 bilhões vai ser transferido para o BNDES para financiar pequenas e médias empresas, além de obras para proteção ambiental, infraestrutura, água e tratamento de esgoto, e prevenção de desastres.

No entanto, Dilma ressaltou que a gestão dos recursos é flexível, e que a destinação da verba pode ser redirecionada de acordo com as urgências, prioridades e necessidades do Rio Grande do Sul.

— Por fim, quero dizer aos gaúchos que podem contar comigo e com o Banco dos Brics nesse momento tão difícil. Tenho certeza que pela força do povo gaúcho, solidariedade do povo brasileiro, a solidariedade do povo brasileiro, e da comunidade internacional, essa crise deve ser superada — disse em pronunciamento.

 

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