Área degradada no centro histórico de João Pessoa pode virar centro de cultura e lazer

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O Terraço Sanhauá será erguido entre o Hotel Globo e a Igreja de São Pedro.
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O projeto foi elaborado pela Construtora Mediterranée e quer atrair parceiros para revitalizar a região com arte e cultura.

O ponto não poderia ser mais charmoso: um terreno de 4 mil m², no Largo da Igreja de São Pedro, ao lado do Hotel Globo, construído em 1929 e um cartões postais da capital paraibana. Atualmente, no seu interior, há apenas construções em ruínas, muito mato e abandono. Foi nesse cenário pouco atraente que o empresário Gustavo Amaral decidiu criar, do nada, o Terraço Sanhauá. “Nasci e cresci no Varadouro e o centro de João Pessoa faz parte da minha memória afetiva. O abandono da região sempre me causou muito incômodo. Por isso, acredito firmemente no projeto “Viva o centro” que coloca o poder público ao lado da iniciativa privada para revitalizar a região”, afirma Gustavo.

A ideia é erguer pavilhões e galpões que vão abrigar lojas, restaurantes, espaço para eventos e shows, ocupando o local com cultura, lazer e entretenimento. Logo na entrada, o projeto prevê a construção de um galpão de lojas de comidas e artesanato regionais, como sisal, renda, couro e pedra calcárea. Na gastronomia, o empreendedor espera atrair produtores de queijo de cabra, cachaça, rapadura e outras iguarias para, inclusive, produzir os produtos localmente.

Imagens do projeto

A área de shows engloba 800 m² e capacidade para receber até 1 mil pessoas. Já no Pavilhão do Porto serão abrigados bares, restaurantes e um terraço com vista para os rios Paraíba e Sanhauá e o belíssimo pôr do sol. Outra experiência inebriante oferecida aos visitantes será o mirante voltado para a cúpula da Igreja de São Francisco. “Mais que revitalizar o centro, queremos valorizar nosso patrimônio pois foi aqui que nossa cidade nasceu. No lugar desse espaço abandonado, teremos um centro vibrante de cultura e lazer”, acredita Gustavo.

 Para viabilizar a iniciativa, a construtora vai investir cerca de R$ 3 milhões na construção dos galpões e lojas. O projeto, em 3 etapas, prevê 2 mil m² de área construída. “Só aguardamos a liberação das licenças e a aprovação do projeto, para iniciar as obras”, garante Gustavo. Como mais um atrativo para investidores, o construtor lembra que os incentivos do programa “Viva o Centro”, nos quais o estado oferece o ICMS Cultural, permitindo investir parte da arrecadação do imposto em obras na região, e a redução de 5 para 2% do ISS para empresas que se instalarem no centro.

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